terça-feira, novembro 22, 2011

Entrevista - Prof. Eng. David Sena da Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Entrevista com o Prof. Eng. David Sena no dia 18 de Outubro de 2011 na Ufersa

1- As empresas da região aplicam a Pesquisa Operacional em suas operações?
A princípio, aqui em Mossoró eu não conheço nenhuma empresa que aplique conhecimentos de Pesquisa Operacional em suas operações. Porém se você considerar que MRT1, MRT2, programação de produção estão incluídas em Pesquisa Operacional, algumas empresas aplicam Pesquisa Operacional em suas operações. Em Fortaleza, muitas empresas aplicam Pesquisa Operacional.

2- Para que serve o software ARENA? Qual a relação entre teoria das filas, ARENA, simulação e pesquisa operacional?
Pesquisa Operacional diferencia-se de simulação pois pesquisa operacional resolve questões enquanto simulação executa cenários. Teoria das filas, assim com programação linear, está dentro da pesquisa operacional. O ARENA é um software de simulação.

3- O que é uma fila? Exemplos.
É quando se tem um recurso e em um determinado momento existe uma demanda maior do que a oferta. Existem filas no trânsito, na internet quando o servidor está congestionado, na sala dos professores quando o mesmo está atendendo alguém mas existem pessoas fora esperando para serem atendidas, nos bancos, nos processos industriais, etc.

4- Como um Engenheiro de Produção aplica esses conhecimentos de teoria das filas na prática?
O Engenheiro de Produção vai trabalhar para reduzir ou acabar com os gargalos do sistema. Gargalo é ponto que limita o fluxo de alguma coisa. É nos gargalos do sistema onde haverá muita fila. Então o Engenheiro de Produção vai trabalhar para diminuir para reduzir os gargalos.

segunda-feira, novembro 21, 2011

Entrevista - Coordenador do curso de Eng. de Produção da UCS

Entrevista relizada com Dr. Joanir Luís Kalnin, coordenador do curso de Engenharia de Produção da Universidade de Caxias do Sul (UCS), em 11 nov. 2011

1. Qual a importância da Engenharia da Qualidade para a sociedade/organizações?
 
Dr. Kalnin: Uma empresa só consegue ser competitiva se produzir produtos com  qualidade que o mercado em questão exige. Portanto, qualidade é um pré-requisito para encantar os clientes-alvos.

2. Quais os desafios principais, que um Engenheiro de produção encontra ao atuar nessa área?
 
Dr. Kalnin: O principal desafio é produzir com mais eficiência e eficácia utilizando cada vez menos recursos físicos e humanos, ou seja, otimizando os processos.

 3. Onde pode ser aplicada a Engenharia da Qualidade?

Dr. Kalnin: Na nossa casa, empresa, rua, no dia a dia, ou seja em todos os lugares  podemos utilizar os princípios da qualidade.

 4. Na sua concepção, Como a Engenharia da Qualidade se relaciona com  as demais áreas da Engenharia de Produção (engenharia de produto,  logística, pesquisa operacional...)?

Dr. Kalnin: Essa relação é horizontal, ou seja, ela deve estar presente em toda a  cadeia de suprimentos.

5. Como ou quais ferramentas, um Engenheiro de Produção pode utilizar  para aumentar a confiabilidade de um processo e/ou produto?

Dr. Kalnin: Aplicando os 14 princípios da qualidade definidos por Deming e exigir que os padrões da ISO sejam realmente respeitados.
 

 6. Qual a importância da Engenharia da Qualidade para o processo de tomada de decisão nas organizações?

Dr. Kalnin: Qualidade tem haver com ética, bom senso, respeitar os clientes, ouvi-los e buscar através do lançamento de produtos encantá-los. Portanto, ela é  importante para as organizações e sociedade.

7. No seu ponto de vista, como se encontra a demanda atual de Engenheiros de Produção? essa demanda é crescente ou decrescente?

Dr. Kalnin: Hoje, está faltando engenheiro em todas as áreas. Como o Engenheiro de Produção é um gestor com visão interdisciplinar, obviamente existe  carência desse profissional nas empresas.

 8. Qual ou quais áreas da Engenharia de Produção apresentam mais  carência de Profissionais?

DR. Kalnin: Pesquisa operacional, Gestão Econômica e Engenharia do Produto.

segunda-feira, outubro 17, 2011

Entrevista - Engenheira de Produção do SEBRAE-RN

Luana Oliveira, 30 anos, natural de Brasília, Engenheira de Produção do SEBRAE formada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

1. Qual sua visão a respeito da engenharia de produção e como ela se diferencia das demais?

A engenharia de produção se diferencia das demais pela sua abordagem na gestão dos processos das outras engenharias. Pode-se dizer que é menos “técnica” e é a mais “humana” das engenharias.


2. O que te influenciou a optar pela engenharia de produção?

Principalmente pela abrangência de possibilidades de atuação.


3. Engenharia de Produção é um curso relativamente novo. O mercado já conseguiu absorver esse profissional?

Sim, principalmente no setor industrial (grandes indústrias). Eu não percebo atuação marcante de engenheiros de produção no setor de serviços.


4. De maneira geral, onde os profissionais desta área podem atuar em nossa região?

A formação do engenheiro de produção permite atuação em todos os setores, mas no RN acredito que a indústria de petróleo, confecções, alimentos e bebidas empregam mais engenheiros de produção.


5. Quais características/capacidades o mercado espera de um engenheiro de produção?

Dinamismo (capacidade de resolver problemas), proatividade e conhecimento a respeito de gestão de processos e pessoas.


6. Quais benefícios o engenheiro de produção trás aos processos produtivos de uma empresa?

Na atuação na área de gerenciamento de processos produtivos, o engenheiro de produção transforma os dados (obtidos pelo monitoramento e controle das etapas do processo) em indicadores que subsidiam os tomadores de decisão a alcançar processos cada vez mais eficientes e eficazes.


7. Como surgiu a oportunidade de emprego na empresa onde trabalha atualmente?

Concurso público para trainee por tempo determinado (2 anos) e depois fui efetivada como funcionária por tempo indeterminado.


8. Qual é sua função na organização a qual faz parte, o que faz?

Sou gestora de projetos. Sou responsável pela gestão, monitoramento dos mesmos e também pela execução das ações previstas nesses projetos.


9. Quais problemas mais comuns que você tem que solucionar no dia-a-dia do seu trabalho?

Buscar e operacionalizar alternativas de solução para desvios de previsão nos projetos, ou seja, buscar soluções para situações que divergem do previsto.


10. Ao desenvolver suas tarefas, sente que usa conhecimentos adquiridos na sua vida acadêmica? Exemplifique.

Sim. Posso citar dois exemplos. O primeiro, uso algumas ferramentas ou conceitos de gestão para gerir os projetos que sou responsável. Segundo, trabalho com projetos de desenvolvimento, em que uma das principais ações é a realização de consultorias tecnológicas em indústrias. A instituição em que trabalho contrata consultores para execução dessas consultorias. Os conhecimentos da vida acadêmica baseiam o meu trabalho de análise das propostas de consultoria e de monitoramento das mesmas.

 
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